segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Ipê-do-cerrado amarelo



As flores de Ypê florescem no inverno e, apesar de bastante comuns no Brasil, essas flores são graciosas e encantam o cenário onde estão. Existentes em 3 cores, amarelo, rosa e roxo, sendo que as amarelas são as mais comuns e as brancas as mais raras. Essas árvores gostam de locais drenados e férteis e florescem nos meses de julho e agosto. Suas flores não duram muito na árvore, mas mesmo de pois de cair elas enfeitam o lugar, deixando o chão colorido.

Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. 1832, nativa do cerrado brasileiro, nos estados de Amazonas, Pará, Tocantins Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,Santa Catarina e no Distrito Federal

Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrada também no domínio da Mata Atlântica.1
Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá.2
Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã
Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.
Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.
Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.
Produz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de noventa dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após trinta dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.
O desenvolvimento da planta é rápido.

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