quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Rolinha-roxa

Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como rolinha-barreirinha, (rola)rolinha-caldo-de-feijão (PB e CE), picuí-peão, rola, pomba-rola,rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café. Em várias áreas do Nordeste do Brasil o nome “rolinha-vermelha” é usado tanto para se referir a Columbina talpacoti e a fêmea da pararu-azul Claravis pretiosa e, portanto, sugere-se que este nome popular seja evitado. A sua vocalização é uma sequencia de ”uú-uú-uú”.


Características

Medem 17 centímetros de comprimento e pesam 47 gramas. O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os Filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo

Alimentação

Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.

Reprodução

O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas e as vezes em cachos de banana ou em calhas das casas e nos telhados.

Hábitos

Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa.

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